sábado, 18 de maio de 2013

Uma oposição que não caminha: cambaleia.

 

Autoria: Rafael Patto

Tenho dó do Brasil. Um país tão grandioso, com uma gente tão generosa, merecia uma oposição com um pouquinho mais de tutano e massa cinzenta, e não essa coisa gelatinosa, flácida e sem nenhuma densidade. E agora, pra piorar, "encabeçada" (kkkkkkkk) por um toxicômano. É uma pena! O Brasil vive um momento tão positivo que seria interessante ter projetos políticos em disputa ao invés de um projeto político em execução bem sucedida e um bando de descontrolados que tentam desesperadamente sabotar essa execução que, apesar de tudo, vai muito bem, obrigado.

Aébrio NEVER é um coitado. Um ninguém. Um ser cuja indigência política ficará cada vez mais evidenciada à proporção que ele for sendo cada vez mais colocado em exposição. Um pastel de vento tem mais recheio do que ele. Quanto mais o Brasil o for conhecendo, a partir de agora, mais claro ficará para todos que Aébrio NEVER tem menos consistência política do que um pão-de-queijo dormido.

Aébrio não tem vida própria. Ele é um incapaz. Um sujeito que não pensa pela própria cabeça. Primeiro, ele precisou escorar em seu avó para galgar sua escalada política. Isso porque, já na sua adolescência, sua família precisou "correr com ele" de São João del Rey, quando a cidade começou a ficar muito pequena para os seus vandalismos e arruaças. Como "assessor" do avô, Aébrio foi conhecendo os corredores da política. O grande trunfo da vida de Tancredo foi ter morrido. Tancredo era aquela típica raposa política. Veja na história do Brasil se há algum momento em que Tancredo estava longe do poder: de Vargas a Jango, passando por JK, lá está ele, 'dotô' Tancredo, enrabichado. Foi até Primeiro-Ministro, naquela manobra esdrúxula para impedir a posse democrática de João Goulart. Depois, durante a ditadura, ele foi aquela oposição afável e dócil, que não incomodava ninguém. Oposição de figuração. Alguma vez, alguém ouviu falar que o Dotô Tancredo foi perseguido, cassado ou exilado? Claro que não! Dotô Tancredo era tão gente boa que foi festejado pelos militares, quando de sua indicação para disputar a presidência no Colégio Eleitoral, em 1985. Dotô Tancredo era a certeza de que as coisas mudariam para continuar como estavam. Só que ele morreu. E isso não fez nenhuma diferença no rumo da História. A não ser o fato de que a morte o poupou daquilo que seria uma desgastante evidenciação de sua nenhuma estatura moral para conduzir o país. Se estivesse vivo, Tancredo hoje seria exatamente o que é o Sarney, que, não por acaso o sucedeu: um velho abjeto que conspurca a política nacional. Ponto. Só que a morte facilitou a escrita do romance de sua vida. Hoje a memória desse político oportunista é cultuada como se ele fosse um herói nacional. Mais um... "Infeliz do povo que precisa de heróis", já dizia Brecht. A morte acaba sendo muito complacente com as "licenças poéticas"...

Mas, de volta ao Aébrio, nem para ser a continuação do dotô Tancredo ele presta. Quem pensa por ele é a irmã, Andréa NEVER. Uma mulher perigosa, aquele tipo de pessoa que a gente pode definir perfeitamente como sendo "do mal", um tipo Antônio Carlos Magalhães de saia. Déinha Malvadeza, que tal? É ela quem comanda cada movimento do bonequinho Aébrio NEVER, adolescente delinquente, neto de um político farsante, e que hoje assumiu a presidência daquilo que é chamado de "maior partido da oposição brasileira", mas que não passa de um corpo sem cérebro, assim como ele próprio, Aébrio NEVER. A continuar assim, em pouco tempo, essa oposição estará reduzida a pó!

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