Por Carlos Henrique
No seu barulhento afã desintegrador, Moro parou o Brasil e
hoje vive a própria erosão. Atracada no pátio da Globo, a Lava Jato está
condenada à demolição.
Aquela orgulhosa muralha obreira da tarefa de desintegrar a
economia nacional, agora esfarela-se como um castelo de areia.
Não existem substâncias vitais para dar seguimento à farsa.
Agora é delação sobre delação. Um requentando a outra no cozidão de Curitiba.
Personagens vão se repetindo e produzindo aquela enorme ruga
de crosta. A Lava Jato agora anda em círculos, e está condenada a desaparecer.
O diamante é falso, não há o que lapidar.
Aquele solo arável, plano e apto a criar escândalos contra o
PT, Lula e Dilma, hoje está deteriorado.
Não há o que a Globo fazer para salvar a decomposição do
logro.
Dodge até tentou criar um fato novo denunciando a cúpula do
PT a fomentar o apetite da sociedade por mais um escândalo criado mecanicamente
no Ministério Público, mas nada. Nem a mídia viu qualquer valor estratégico
nisso pra satisfazer a gula troglodita de bolsomitos e congêneres e, muito
menos para abastecer de especulação o grande mercado.
A Lava Jato vem somando buracos n’água e derrotas
estratégicas em tribunais superiores.
Do ponto de vista político, ela não existe mais,
transformou-se em molho de pimenta aguada em prato de baiano.
Para Moro, sobrou manter Lula mais alguns dias preso, numa
tentativa tola de anulação total do maior líder político da história do Brasil,
mas o tempo de Lula jamais passou. Já o da Lava Jato, expirou.
Agora começa a erguer-se a onda legalista para tentar apagar
a responsabilidade do judiciário no desastre criado por Moro no país.
Se esse enfeite vai colar, tenho minhas dúvidas. O
judiciário como um todo, subordinado ao mercado, tem hoje uma dívida com a
sociedade difícil de pagar, sobretudo depois do golpe contra Dilma e a prisão
de Lula. A ver…
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